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Procura-se Alma Gémea, para juras de amor eterno e intensa paixão ardente. Favor contactar quanto antes.
Procura-se Alma Gémea, para juras de amor eterno e intensa paixão ardente. Favor contactar quanto antes.
Este poema adequa-se na perfeição ao que sinto... Up-la-oh!, grande Engenheiro!!!
Hoje apeteceu-me criar um fotolog.
O problema que se concretiza agora é a certeza indelével de não haver uma existência prévia, nem indícios de uma futura!
Denominei "Geração cor-de-rosa", mas podia estar horas sem fim que me ocorriam sempre novos nomes. Lembrei-me agora de outros dois que se enquadram bastante bem: "Geração das palavras da boca para fora" e "Geração da linguagem sem sentimento". Acho um piadão quando leio e oiço juras de amor eterno, com palavras como: "Amo-te muito mor", "Amo-te tanto que doi lindo(a)" ou o mais tradicional "Amo-te". Agora vêm a parte da piada. Quem diz estas coisas (que para mim significam tanto, muito... Tudo!) são miudinhas e miudinhos do alto dos seus 13 anos ou mesmo gente mais graúda de 14 anos e alguns meses. Posso ser eu que sou diferente, ou talvez muito antiquado, mas não será um "Amo-te" forte de mais para a idade em que começam a crescer uns pelitos na cara dos rapazes e um avolumar de curvas nas raparigas? Acho que há muita confusão nestas cabeças cor-de-rosa. Se na quarta hora de namoro (ou de "andar") se diz à outra pessoa que a ama, qual será a força dessa palavra no futuro quando uns anos mais tarde se descobrir mesmo o Amor? Pode ser que eu esteja muito errado, e não quero ser hipócrita, pois eu também já fui um protótipo de adolescente e também namorei com essa idade. A diferença é que eu dizia: "Gosto de ti" e longe de mim usar ou sequer saber como manejar o poder, mistério e encanto que o "Amo-te" têm. Talvez seja eu que dou demasiada importância ás palavras, talvez seja eu que não esteja preparado para este novo século... não sei. Só sei que acho de arrepiar a facilidade com que sai um "Amo-te" nesta nova fornada de mentes para o terceiro milénio. Sinto que se está a perder a mística das palavras. É tão triste... Não tornem palavras que significam algo que sempre foi (e sempre será) para além da nossa compreensão em meros tópicos no MSN por favor... Guardem o "Amo-te" porque um dia quando amarem, o que dirão á outra pessoa para lhe pôr um sorriso nos lábios? Amo-te? Já o disseram a 10 pessoas antes! Peço de joelhos... não tornem o "Amo-te" num som que sai das cordas vocais ou uma palavra em Comic Sans MS envolta em asteriscos. Eu adoro tanto o português, porque não é como o "I love you" em inglês. É algo mais forte! Algo que se está a perder se não for feito nada antes... Tenho pena...
Se falarem com as vossas antecessoras verão a importância da ida domingueira à missa! A semana era passada entre trabalhos domésticos e algumas aulas, entre as quais a catequese. A roupa de domingo era religiosamente guardada e limpa, não podendo ser usada noutra situação.
Ando de um lado para o outro,