segunda-feira, outubro 31, 2005

Transparência

Quando o azul da minha cama se transforma em cinzento,
Olha pela janela e a chuva não pára.
Refletido na poça está o meu tormento...

Uma lágrima insípida, corre na minha cara,
Aí percebo, o que vai na minha alma,
A procura de calor nunca acalma...

Porque sou a côdea d'um pão com miolo?
O preto e branco da moldura colorida...
Sem mil quilos de egoísmo fico sem saída,
E apareço ofuscado com máscara de tolo.
Queria uma dose de mentira e sorrisos,
E viver à grande! (Sem os meus sizos.)

sábado, outubro 29, 2005

Latada

Lá vai o estudante
A cantarolar,
Batina rota,
Capa a dar, a dar...
O seu sorriso,
É de prazer
O seu destino
É cantar até morrer.