segunda-feira, outubro 31, 2005

Transparência

Quando o azul da minha cama se transforma em cinzento,
Olha pela janela e a chuva não pára.
Refletido na poça está o meu tormento...

Uma lágrima insípida, corre na minha cara,
Aí percebo, o que vai na minha alma,
A procura de calor nunca acalma...

Porque sou a côdea d'um pão com miolo?
O preto e branco da moldura colorida...
Sem mil quilos de egoísmo fico sem saída,
E apareço ofuscado com máscara de tolo.
Queria uma dose de mentira e sorrisos,
E viver à grande! (Sem os meus sizos.)

2 Comments:

Blogger Guronsan said...

Boa semântica e aliteração. Gostei do conteúdo.
Nice ;)

10/31/2005 01:42:00 da manhã

 
Blogger Xita Primavera said...

bunito sim sr
=)
******
Dulce

11/28/2005 11:45:00 da tarde

 

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