quarta-feira, maio 18, 2005

Ao meu Petrarca!

Hoje apetece-me nada mais, nada menos do que pensar em ti. Pensar a toda a hora, em todo o momento. Chego a olhar os autocarros que passam por mim na esperança de te encontrar, mesmo sem saber nada. Engraçada a atracção que o mistério tem sobre nós.
Sem te conhecer sinto-me feliz e com vontade de passar tardes a falar contigo sobre mordomias. Escutar-te e deleitar-me a olhar-te nas vezes em que sorris.

E nem sequer sei onde estás, quando podes nem estar na mesma cidade que eu. Mas nada disso me interessa. Só tu, tu e tu apenas. Guardo com carinho os raros momentos em que já te vi e aguardo com esperança aqueles em que te poderei reencontrar. Alguns a sorrir timidamente, outros com aquele olhar que foge do meu. Porque fazes isso? Tento afastar de mim os maus pensamentos. Pensar que talvez sejas um pouquinho como eu que vivo de castelos no ar e me alimento de sorrisos que colho por esses sítios.

Quero-te tanto. Como pode ser possível se nem te conheço? Paixões platónicas, nem mais!
Cativaste-me, mesmo!

(suspiro)

Oxalá sejas um pouco daquilo que sonhei para ti. Oxalá este quase início de paixão me deixe sorver a realidade que ciranda à tua volta. Oxalá consiga ocupar 2 minutos do teu dia. Oxalá te conheça…

(A emoção da escrita é poder ser ao mesmo tempo mais do que um só eu. Talvez este post seja lamechas, talvez demasiado pessoal, talvez impessoal. Talvez não eu, mas um pouco de todos. Este é pelas amigas e pelas paixões pueris que toda a gente sente! Até mesmo tu, que estás farto de criticar!)